Meu anjo! oh! vem comigo.
Serei teu,e tu serás minha,
Em um doce abrigo
Vem deitar na tenda dos amores!
no abrigo das flores!
Quando a chuva molhar-te
serei eu o peregrino,
a rajada do vento, a galopar sem tino
a beijar-te na face,
Não quero Rasgar-te o coração.
Eu sou a porta dos amores entreaberta
a cabana erguida para acolher-te,
O corpo apaixonado, ardendo em chamas,
a taça de beijos dos lábios molhados,
Deste amor santo, que não morre no coração.
Te embalarei com uma canção sentida,
Que minha mãe, cantava ao me ambalar,
e ao desmanchar os teus cabelos negros.
Eu juro-te, que não posso ser de outra,
tu és a Almas gémea, que Deus me deu,
Então vem amor,serei o teu médico do coração.