Blog de Sal

Coração amaldiçoado
Alma e Amor destruído
Duas vidas amarguradas
Foram estas minhas trapalhadas
Que me permitiram perder
E agora estarem duas almas a sofrer
Mereço a dor, não o nego
Mas não ela, por isso o confesso
Já o devia calcular
Tarde ou cedo se vai queimar
Que com quem fogo brinca
Tudo por seguir uma dica
Nada a não ser motivos fúteis
E ainda muito mais inúteis
Perdi a mulher que mais amo
Rogo a deus e o chamo
Para a minha amada voltar
Não sei que volta dar
Para a reconquistar
Acredito ainda que me vai perdoar
Fui o único responsável
Por ter sido tão irresponsável
Devia ter escutado o meu amor
Quando me pedia para parar por favor
Devia ter escutado o coração
Para jamais seguir uma emoção
Mesmo que volte e perdoe
Nada irá suprimir a dor
Que lhe causei
Estranha forma como amei
Agora Para minha alma apaziguar
Era o meu amor voltar
Mesmo que não perdoe
Não mais lhe quero dar a dor
Karmen foste sempre um raio de luz
Á minha vida á qual não fiz jus
Destes-me sempre amor, esperança e carinho
Sem ti sempre me senti sozinho
Deste-me Tudo do que fui sempre carente
Agora sem ti minha alma está dormente
Sem eira nem beira, vivia e errava
Errava e vivia, mas minha alma
Sempre amargurada, até que te encontrei
E por ti me apaixonei
Amor não me deixes não
Prometo emendar-me pois então
Só quero estar junto de ti
Para ser e fazer-te feliz em fim

Meu amor perdoa-me se puderes
E peço-te que me deixes sonhar mais uma vez

Sempre que brilha o sol
Lembro-me de ti
Bem junta a mim
Recordo com saudades
Aquelas tardes
Em que juntos passeávamos
E tanto que nos amávamos
Junto ao rio de mãos dadas
Como se não houvesse mais nada
Nem passado, nem presente nem futuro
Apenas nós dois e nosso amor tão puro
A saudade que tenho dos teus beijos
Das tuas carícias, que sempre revejo
Imagino e sonho, num sono profundo
Procurando-te até ao fim do mundo
Até a eternidade
Tal é a saudade
Que me deixas, o anseio que tenho
De que breve, eu te venha
A ter outra vez nos meus braços
No meu coração
Para que te possa envolver
Com toda a paixão
Para que possa sentir e ter
Todo o teu amor
Dá-me outra vez a tua mão
Mostro-te meu coração
Podes ver como ele pula
De alegria incontida
É teu
Sou teu

Sempre que regressas
Trazes um sorriso
Deixas entrar a alegria
Não mais a tristeza é minha

Despontas como uma bela manhã
Fresca e cristalina
Enches-me o coração com o teu perfume
Vai-se-me da alma o negrume

Da escuridão que tu dissipas
Paz e amor tu emancipas
Nada sou sem ti
Tudo o que sou te devo a ti

Minha linda e adorável mãe
Só tu com teu amor
Podes gerar assim a esperança
Para na tua paz ter confiança

Desejo Paz e sossego
Almejo-os ansiosamente
Necessito tanto deles
Como do teu amor e carinho

Sem ti princesa ofego
Quero-te perdidamente
Sem ti tudo é reles
E mediano, vem para o meu cantinho

Faz-me feliz, só como tu sabes
Ensina-me o caminho da felicidade
Sem o teu concelho ando perdido
E em maus caminhos metido

Deixa-me ver o sol, minha estrela
Neste meu universo és a mais bela
Solta-me da minha prisão
Com a tua varinha de condão

Sempre que voltas
Trazes no rosto
O mais belo sorriso
O mais puro amor

Sempre que voltas
Dás-me tanto gosto
E acabas-me com o siso
Com o teu calor

Sempre que voltas
És como um dia de Agosto
És o meu único compromisso
A mais bela prova de amor

E sou tão feliz
Imaginando o que sempre quis
Basta que estejas ao meu lado
Neste meu sonho acordado

Minha amada Lisboa
A mais bela jóia da coroa
Tão bela com o teu brilho
Tanto orgulho em ser teu filho

Enche-me de satisfação
De alegria me pula o coração
Ver tuas verdejantes colinas
E só no Tejo tu finas

Ser-se lisboeta
É ser-se poeta
Cantam-se tuas virtudes

Tanto tens para mostrar
Tudo em ti me faz gostar
Sejam azáfamas ou quietudes

Tento não desesperar
Por sozinho me encontrar
Luto dia a dia por algo melhor
Mas sei que será igual ou pior
Em que acreditar
Se não me deixa o pesar
A esperança foge de mim
Perdi-a e foi o fim
O desespero me acompanha
Fiel companheira desta amanha
De que vale a pena lutar
Se não há nada em que acreditar
Dias de monotonia repetitiva
Esperando um milagre que me sirva
Mais um dia passou
Mais uma mágoa que ficou

Já nada mais resta
Já pouco adianta
Nada me faz
Esquecer
A dor que me trespassa
O coração e a alma
Obrigado pôr
Me deixares
Sonhar e acreditar
Agora resta-me
Apenas recordar
E me lembrar
Do teu belo sorriso
E dos tempos
Em que ainda sonhava
Poder amar

Sentado ao luar
Ponho-me a pensar
E a recordar como foi
Quando te tinha

Deixo-me levar
Por um belo recordar
Que às vezes dói
Pois já não és minha

Choro por te perder
Mas nada posso fazer
Tive-te, deixei-te fugir
Só me restam fragmentos

Que me fazem sofrer
Quero–te esquecer
mas onde posso ir?
Não posso esquecer sentimentos

Teus olhos
Tanto brilho no teu olhar
Irradiam esperança
Lindos olhos de sonhar
Plenitude de confiança

Teu sorriso
Despertar matinal
Traz alegria
São energia total
Para todo o dia

Tua face
Rosada e fresca
Como belo manjar
Aos sentidos prestam
Cuidados sem cessar

Teu cabelo
Suave e sedoso
Tão agradável ao toque
Algo tão gostoso
Sinto-me rei e roque

Teus lábios
Carnudos e sedutores
Só beijá-los apetece
Tão redutores
Que minha alma aquece