Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada por medo.
Na segunda noite,já não se escondem, pisam nas flores matam nosso cão e não dizemos nada ,por medo.
Até que um dia o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e conhecendo nosso medo arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer mais nada.
Mas a voz deve voltar a nossa garganta.
Pois ainda temos muito o que dizer, e nada falamos ,por medo.
O MEDO
Data de publicação:
Terça-feira, 30 Dezembro, 2008 - 19:28
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