Blog de Rose Felliciano

Foto de Rose Felliciano

Luz, mesmo não sendo dia...

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"O que é o Amor, me pergunto
Se nesse estado bruto em que me encontro
Dos desencontros e sofrimentos
Quantos lamentos....

Momentos lindos, paixões loucas
Nas horas poucas
Saudades muitas, esquecimentos
Lembranças, silêncios, nada mais...

Isso é o Amor, me responda
Apenas momentos de claridade em chamas
E eternas noites, onde a escuridão me ronda?...

Não, não mais me enganas...
O Amor não é a vela da covardia
O Amor é Luz, mesmo não sendo dia..." (Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do Poema*

Foto de Rose Felliciano

SEMPRE NÃO É TODO DIA

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"Pedi para que o tempo parasse
E os momentos se eternizassem
Sempre que estivéssemos juntos...
Mas um segundo era um segundo
E o tempo continuava seu rumo...

Pedi para que o tempo voasse
Quando por ti eu sofria
Pois assim te esqueceria e a dor iria embora...
Mas, uma hora era uma hora
E o tempo seguia sua rota...

Achei que o amor era eterno
E me enganei...
De tanta saudade pensei, que talvez eu morreria...
Mas um dia era um dia
E as águas do tempo corria...

Escorria meu pranto...
No entanto, nem um minuto foi mudado
Nada ficou parado
Em virtude da minha dor...

Hoje, não questiono mais o tempo
Vou vivendo...
E vivo intensamente
Cada instante é um presente...

E amo...como novidade de vida...
Fugir disso é covardia!
Acredito no eterno, no sempre
Mas, consciente...
Pois, sempre não é todo dia...."(Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do Poema*

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Poema inspirado na frase do cantor e compositor Oswaldo Montenegro- "Sempre não é todo dia".

Foto de Rose Felliciano

POR QUE LER POESIAS DO SÉCULO XIX?

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Tenho recebido vários recados solicitando ajuda para um trabalho referente à pergunta: Por que ler Poesias do século XIX? Diante de tantos e-mails, preferi responder coletivamente.

É apenas uma pequena contribuição do que foi o movimento literário no século XIX. Aconselho que leiam mais as obras dos autores citados nesse artigo para que entendam mais a respeito da importância que teve esse século para a Literatura Brasileira.

Ressalto que é importante ler Poesias, independente do século ou momento, mas como a pergunta é sobre o século XIX, vamos lá...

Peço desculpas se esqueci de mencionar algum autor ou escritor que você considere importante ou algum fato relevante também.

Toda a colaboração a esse artigo é válida e será bem vinda e gratificante para os leitores.

Importante aos interessados, que não copiem esse artigo em sua íntegra e sim, que esse sirva apenas de uma pequena fonte para o restante de sua pesquisa.

A referência utilizada está no final deste e isso é muito importante. O livro que me baseei para as informações aqui descritas é de uma riqueza enorme para a literatura e foi utilizado aqui apenas um pequeno resumo.

Com carinho,

Rose Felliciano.

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É importante ler as poesias do século XIX, pois marca o período do verdadeiro nascimento da nossa literatura. Nele, enriqueceu-se admiravelmente a poesia, criaram-se o romance e o teatro nacionais e formou-se o circuito autor-obra-público, tão necessário ao estímulo da vida literária.

Com a vinda da família Real portuguesa para o Brasil, em 1808, dos atos de D. João VI que tiveram ressonâncias culturais significativas destacam-se: a abertura dos portos às nações amigas; a criação de bibliotecas e escolas superiores; a permissão para o funcionamento de tipografias (de onde surgiu o jornalismo, importante agente cultural do século XIX). Os Poemas do século XIX são vistos como "um ato de brasilidade" pois abandonaram aos poucos o tom lusitano em favor da fala brasileira, ressaltando o nacionalismo.

Contemporânea ao movimento da Independência de 1822, a literatura nesse período expressa sua ligação com a política e com o Romantismo, os sentimentos começam a tomar o lugar da razão como instrumento de análise do mundo, e a vida passa a ser encarada de um ângulo bem pessoal, em que sobressai um intenso desejo de liberdade. Essa ânsia de libertação que nasce no interior do poeta, em determinado momento alcança também o nível social, com o artista romântico colocando-se como porta-voz dos oprimidos e usando seu talento para protestar contra as tiranias e injustiças sociais, ao mesmo tempo que valoriza a pátria e os elementos que a representam. É o ardente nacionalismo e no Brasil gera o Indianismo, uma forma de exaltação do indígena, encarado como representante heróico da terra brasileira.

É um momento também Social onde a poesia deixa de ser apenas um lamento sentimental murmurado em voz baixa para ser também um grito de protesto político ou reivindicação social. A campanha pela libertação dos escravos ganha as ruas, e o poeta, mais do que nunca, procura ser o porta-voz de seu povo, e o seu canto, a luz da liberdade e o protesto contra as injustiças, como declara enfaticamente Castro Alves, um dos autores mais importante desse período.

Na segunda metade do século XIX surgem três tendências literárias: o Realismo, na prosa, e o Parnasianismo e o Simbolismo, na Poesia. O Realismo, que teve início na França, surge no Brasil principalmente em virtude da agitação cultural na década de 1870 sobretudo nas academias de Recife, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, que constituíam centros de pensamentos e de ação por seus contatos freqüentes com as grandes cidades européias. Com o desenvolvimento dessas cidades brasileiras surge uma significativa população urbana, marcada por desigualdades econômicas que provocam o aparecimento de uma pequena massa proletária.

O Realismo, em oposição ao idealismo romântico, propõe uma representação mais objetiva e fiel da vida humana. Enquanto o Romantismo exalta os valores burgueses, o Realismo os analisa com impiedosa visão crítica, denunciando a hipocrisia e a corrupção da classe burguesa.

O Simbolismo vem a recuperar a musicalidade da expressão poética, uma vez que o Parnasianismo destaca a valorização excessiva do cuidado formal, o Simbolismo procura não ignorar as formas, mas apresentá-las “musical e doce”, “emocional e ardente”, como se o próprio coração fosse diluído nas estrofes.

Machado de Assis é considerado o melhor escritor brasileiro do século XIX e um dos mais importantes de nossa literatura. Foi também o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, a qual ajudara a fundar em 1897. A análise do comportamento humano foi a preocupação constante de Machado de Assis, que procurava ir além das aparências, revelando ao leitor os motivos secretos das ações humana.

Todo esse ambiente sociocultural do século XIX, influencia de maneira decisiva e muito importante para o florescimento da arte dramática, e, nesse sentindo, não se pode falar de teatro brasileiro antes do século XIX.

Movimentos literários do Século XIX

ROMANTISMO

REALISMO

PARNASIANISMO

SIMBOLISMO

Principais Poetas do ROMANTISMO: Castro Alves, Gonçalves Dias, José de Alencar, Álvares de Azevedo, Bernardo Guimarães, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Franklin Távora, Joaquim Manoel de Macedo, Junqueira Freire, Martins Pena, Sousândre, Taunay.

Principais Poetas do REALISMO: Machado de Assis, Adolfo Caminha, Aloísio Azevedo, Domingos Olímpio, França Júnior, Manoel de Oliveira Paiva, Raul Pompéia.

Principais Poetas do PARNASIANISMO: Alberto de Oliveira, Olavo Bilac, Raimundo Correia, Vicente de Carvalho.

Principais Poetas do SIMBOLISMO: Alphonsus de Guimarães, Augusto dos Anjos, Cruz e Souza.

Fonte de Pesquisa: Estudos da Literatura Brasileira – Douglas Tufano- 4ª Edição.

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MEU PAI

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"É o amor que pousou na terra
A face mais bela da poesia
A calmaria pós tempestade
A saudade que não se descreve...

No silêncio és minha prece
E até parece que posso tocá-lo...
Só após teus carinhos me calo
E então me ponho a dormir...

Sou uma criança que ainda te chama
Quer teus conselhos, os brinquedos...
E o beijo de boa noite na cama

Dizer-te do meu amor, do meu orgulho
Por ter tido o melhor PAI desse mundo
E conhecido o valor de quem AMA" (Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do Poema*

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SER PAI

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Na gestação é espectador

Na criação tem que se impor

No quesito amor é coadjuvante.

(o mais lembrado é o amor materno)

E tem mais! Banalizaram tanto esse título

Que hoje, para ser mãe,

Sequer precisam da sua presença.

A sociedade mudou

E muitas mães assumiram o seu papel.

Então, num futuro bem próximo,

Você não será sequer espectador na gestação.

Se impor então...

Coadjuvante? Coadjuvante será o seu sêmen!

Mas não se preocupe, porque também não existirão mães

E sim, reprodutoras.

Não serão filhos

E sim, projetos.

E o amor? O amor se esfriará...

Percebeu agora como você é importante

E que sem você nada teria sentido?

Existem mães,

Existem filhos

E o amor ainda aquece...

Tudo isso porque um dia,

Você escolheu ser PAI....(Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do Poema*

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ORGULHO EM SER POETA

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“Dizem que é brega ser Poeta.
Mas, como o mundo seria
Se acabasse a Poesia?

Melodias mudas
Guerras, lutas, silêncio....
E a dor do momento, apenas ais...

Mais, bem mais que isso!
Imagine um mundo sem riso,
Sem lágrimas, sem grito...

Um mundo sem eco
Um universo vazio...
Um rio seco, sem mar....

Jamais..Jamais acabem com a poesia...
Sejamos bregas com alegria.
E ser, com orgulho e satisfação,

Poetas dessa Nação!” (Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria desse Poema*

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SANGRANDO

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"Sangro minha voz

Num ato mudo,

desnudo de mim

Palavras mancham o papel

Cruel imagem que vive

Edite ... edite toda essa cena

Contemple apenas...

Sofrimento? Não mesmo!

É a dor do momento... a luta...

Vitoriosa derrota!

A aposta no novo...

E de novo, em contrações de parto,

Renasço...

Eis a Vida!" (Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do Poema* - Direitos autorais registrados

Foto de Rose Felliciano

SIMPLICIDADE

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"É simples assim...simplesinho...

Coitado...

Olhei-o até meio de lado, pelos cantos...

Mas, para meu espanto

Era uma obra de arte

Dita simplicidade

Escrita por um Poeta..." (Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do Poema*

Foto de Rose Felliciano

Estranho Amor

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“Estranho amor que me invade
Insiste trazendo a saudade
Momentos, lembranças, você
Que eu tento tanto esquecer...

Esquecer não é bem o termo
Mas espero ainda vê-lo
Como imagem em espelho
Refletindo por refletir....

Penso que se não fossem os momentos
Se não fossem as lembranças
Das noites que, feitos crianças,
Brincávamos de ser feliz...

Mas, por que, me pergunto...
Diante da imensidão desse mundo
E depois de tanto tempo
Essa dor me invade o peito?...

Se “amar é estar preso por vontade”,
Camões me diga, o que seria
Ter a alforria e querer esquecer
E ainda assim se prender?...

E num fugir de mim mesma
Na liberdade tão presa,
Corro sem movimentos
Lembrando o esquecimento...

Estranho amor que me invade...
Já é tarde...
Leva a tua saudade, pode ir...
Preciso agora dormir...” (Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do Poema*

Foi utilizado, entre aspas, frase de um Poema de Luiz Vaz de Camões.

Inspirado nessa belíssima música cantada por Renato Russo

http://www.sissimusic.net/Italiana/RenatoRusso=Strani_Amori.mid

Foto de Rose Felliciano

A utopia que eu quero- Vídeo Poema

Recebi esse lindo presente e gostaria de compartilhar com vocês.

“Ah quem dera fosse
Meu saber apenas doce
Felicidade, alegria...

Ter apenas a teoria
Da saudade, melancolia,
Abandono, sofrimento...

E em nenhum momento
Dessa vida
Conhecer a separação, a despedida.

Ser a mais ignorante das mortais
Saber da tristeza,
Apenas por jornais.

E a poesia???
Oras, seria apenas a magia
Dos casais apaixonados

Declarações e recados...
Relatos inusitados...
Apenas isso.

Ah quem me dera
Que meus medos nessa terra
Fossem só de bicho papão

E não da solidão
Da mentira camuflada
E do esquecimento....

Queria ter conhecimento
Que o amor é puro e eterno
Que os beijos são sempre sinceros
E a traição não existe...

Mas há ainda quem insiste
Em dizer que a vida assim é tolice
Utópica e Banal...
Sem emoção e sem “sal”

Dizem até,
Que o tempero é o sofrimento!
Não sei se entendo
Ou se quero entender...

Mas se eu pudesse
Apenas um pedido fazer,
Queria que todos, ao viver
Tivessem um amor a seu lado...

E assim,
Quando enfim a morte chegar
Que então se possa estar
Nos braços do seu amado....” (Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do poema"

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