Despertar esperto, noite a dois inebriante
Canto em forma de prosa meu amor iniciante
Pecado não amar, riscos afogados ao beijar
Bocas úmidas, lábios trêmulos de paixão
Abraços apertados, ocupam todo o espaço
Roçar do colo, dos seios, num peito acalentado
Mãos exploram as sensações, os sentidos
Passeiam pelas curvas, percorrem cada canto
Olhares que se perdem noutro olhar, cúmplices
Espiando, aprofundam, penetrando fundo
Coxas entrelaçadas, braços que se agarram
Corações disparados, desejos procurados
Tremer de corpos, que pedem mais, se entregam
Soltos, suados, colados, quentes de tesão
Que montam, cavalgam, desmancham-se em prazer
Descobrem seus ritmos, dançando juntos, aconchegados
Sons, gemidos, sussurros ao pé do ouvido sem sentido
Trepando, clímax num gozo a dois se aproximando
Chegam juntos, palpitações, gritos, espasmos, contrações
Corpos crispados, sensibilizados, molhados
Suavidade que chega e relaxa depois do amor
Deitados juntos, carinhos, ainda enroscados
Sem pressa, permitindo que o instante seja prolongado
Inebriante Amor
Data de publicação:
Segunda-feira, 10 Dezembro, 2007 - 11:50
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