O homem é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é amor
O amor que realmente sente.
E os que vêem o que sente
No amor visto sentem bem
Não o amor que ele teve
Mas só o que ele não teve.
E assim nas obras da vida
Destrói entretendo a razão
Este brinquedo de mola
Que se chama destruição.