Cresce na canção aquele que caminha em duas penas
Que vive graças a um coração
Que é o topo de um corpo perambulante
Que vive sob desafios constantes
Com lacunas em seu ápice,
como espelhos cristalinos
que refletem um rosto sorrindo
Em seu oco pensa e vaga tudo e nada
nada ele exala em sua fala, e o tudo
guarda. Cala com palavras a voz que lhe falha
nas entrelinhas do fundo branco com letras escuras
Como teus pensamentos, águas turvas
que geram vidas e geram alimentos
aos semelhantes, caminhantes "loucos", ou para o seu próprio oco.