SOBRAS
Paulo Gondim
21/04/2009
O cansaço me ronda a mente
O verso não me apraz
O pensamento voa sem rumo
Nessa estranha ausência de paz
A solidão toma meus espaços
Um a um, sem que tenha opção
Meu grito se perde, sem eco
Palavras surdas na imensidão
O sonho começa a fraquejar
Ilusões, quimeras já se vão
Como luz fraca que se apaga
Desejo que foge em cada mão
Quase nada resta a ser vivido
Dessa feia e inóspita figura
Restos de mágoas, de queixas
Eis as sobras dessa criatura
Comentários
Anna/Paulo Gondim
Paulo, como é bom poder ler tão belo escrito.
Aliás ler-te é e sempre será um prazer.
Adorei!
Bjus Flor Anna
Oi, Anninha!
Obrigado pelo seu comentário. Ando meio sumido, mas estou retornando.
Abraços!!!
Paulo Gondim
Paulo Gondim
Graciele Gessner / Paulo Gondim
Amigo poeta menino!
Estava com saudades dos seus escritos... Vim dar uma espiadinha...
Que sorte a minha, encontrei justamente algo seu...
Gondim, excelente a sua reflexão em forma de versos!
Beijos graciosos da menina poetisa!
Graciele Gessner.
http://www.flogvip.net/gracielegessner
Graciele Gessner.
Oi, Graci!!
Que bom ter sua visita e sua alegria. Viu como ando? Ainda bem que tenho o carinho dos amigos. Obrigado pela vistia e comentário!
Abraços, Menina Poetisa!
Paulo Gondim
Paulo Gondim