Creio que não sabes o que passo com o teu silêncio
As horas que conto, uma a uma, são infinitas
Como infinitas minhas noites insones
No pensar definido e no olhar vago
A cada novo dia, acho que virás com ele
Mas é só fantasia. Mais um dia se passa sem ti
E, aos poucos, a esperança definha, se amiúda
Diante da mudez de tua ausência
Nenhum sinal.
E, assim, se dilacera o coração de quem ama
Se na vazia cama, não vens para apagar-me a chama
Que insiste em pira, desse alguém que suspira
Que pede e implora pelo teu amor
E vendo-te em cada nuvem, entre as estrelas,
Em cada movimento do infinito céu
Meu quarto é frio, meu leito é vazio
Só a saudade me veste em escurecido véu.
Paulo Gondim
Comentários
OLá
Ah, como eu gosto de poemas de amor!
Só mesmo quem vive ou viveu uma paixão, pra escrever assim...
"Creio que não sabes o que passo com o teu silêncio
As horas que conto, uma a uma, são infinitas
Como infinitas minhas noites insones
No pensar definido e no olhar vago
A cada novo dia, acho que virás com ele" - Li e reli esses versos, pois me tocaram profundamente! Muito bom demais, Paulo!
Abraços...
Centelha luminosa
Centelha luminosa
Oi, Centelha!!
Obrigado pela visita e pelos comentários. Que bom que você gostou de meu texto.
Paulo Gondim
Paulo Gondim
OLá
Ah, como eu gosto de poemas de amor!
Só mesmo quem vive ou viveu uma paixão, pra escrever assim...
"Creio que não sabes o que passo com o teu silêncio
As horas que conto, uma a uma, são infinitas
Como infinitas minhas noites insones
No pensar definido e no olhar vago
A cada novo dia, acho que virás com ele" - Li e reli esses versos, pois me tocaram profundamente! Muito bom demais, Paulo!
Abraços...
Centelha luminosa
Centelha luminosa
Ahhh...
Agradeço de coração a sua visita, e às palavras de elogio, que abraço como estímulo ao meu aprendizado na arte de escrever.
Gosto muito do seu estilo poético, Paulo, e sempre que posso, passo por aqui, pra me deliciar com a sua poesia.
Grande beijo!
Centelha luminosa
Centelha luminosa