Em frente do colégio batia ponto.
Não vendia algodão doce, nem paçoca;
Não vendia pamonha, nem sonho;
Não vendia chiclete, nem coca-cola.
Seu nome confundia a garotada.
Todo mundo no recreio gritava:
“Seu Pipoca, cadê a pipoca?!”
Ele ria e caía na gargalhada...
Até o diretor não entendia,
Por que seu Pipoca,
Pipoca não vendia...
Isso virou motivo de fofoca.
A discussão adentrou à escola:
“Quem faz o sapato é o sapateiro;
O pipoqueiro faz a pipoca;
Mas, seu Pipoca era o picolezeiro...”.