Nosso amor é como o beijo da serpente.
Anda por entre árvores de tempestades.
Vive como vendedor ambulante de repente.
Não se preocupa com as mentiras e verdades.
Nosso amor é como pirulito de criança.
Anda na contramão do destino.
Sempre ganha fôlego de essperança.
Nunca morre na boca dum menino...
Sem dogmas do divino vai errante.
Sem pragmatismo histórico vai vivendo.
Tem no sentimento o desejo louco.
Assim vai morrenddo de amor.
Esse amor quer encontrar seu porto.
Vive voando nas costas do vento.
Mergulha no delírio do seu horto.