Apesar da invasão eu lhe recebo
Pois já não há mais nada que se faça
Você entrou e não há mais quem lhe retire
Fez da minha mente seu domínio, sua praça
Apesar de não pedir deixo ficar
E se alojar e tomar conta do meu posto
E me impregnar com sua essência jovial
Dilacerando este meu peito pobre e tosco
Apesar de tal beleza você é um monstro
Algum flagelo que fustiga intensamente
Como é possível tanta paz num olhar tão meigo
Causar tais danos assim tão rapidamente?
E toda vez que a sua imagem me retorna
Embora cause grandiosa dor ainda
Não há receio ou mágoa em lhe dizer
Meu bem, seja você muito bem vinda
13/11/10
Comentários
ola
gostei muito da sua poesia, existem coisas assim...
que entram na nossa vida, sem pedir permissão, ainda assim se pudesse mos voltar atrás será que voltaríamos?acho que não...
gostei muito de ler sua poesia
beijos
Maria
Resposta
Obrigado, Maria, lidar com essas coisas não é fácil.
resposta
não, não é fácil....
nada...
como eu sei...
beijos
Maria