Um dia no qual recordei-me de uma carta que havia escrito, porém, que jamais chegou ao seu destino:
Há... como o tempo passa (não que eu me questione pelo fato de ele ter passado rápido ou devagar); recordo-me de quando estava apaixonado por uma menina que nem conhecia direito: olhava para ela, sem que ela percebesse e sempre que possível imaginava-me a beijá-la.
O tempo foi passando e, eu, aprendendo a me "relacionar" com um sentimento em especial (a PAIXÃO): eu dizia: "Pare de me sufocar! Sei que não me levará a lugar algum!"; e ela: "O que posso fazer? eu sou assim: sempre sufoco as pessoas (principalmente os adolescentes imaturos como você); isto é o que faço!"
Entendo, depois de várias outras "tormentas" amorosas vividas, que isto se fez necessário para que eu pudesse amadurecer e aprender a observar os sentimentos e, assim, não deixar que eles tomem conta de mim de maneira desenfreada; sem que eu nada possa fazer, pela falta de "experiência amorosa".
Hoje, entendo o porquê de tudo o que passei, apesar de não estar disposto a passar por "experiências" mais intensas.