Estou no centro: o sou do ser
No fim do céu, meu mau querer
Se bem me quer, me dê o pão
Quando estiver na tua mão
Atire a pedra! Eu quero ver.
Atento em tudo, sem ter intento
No lugar oculto, grotesco, inconstante...
Em grutas insólitas, falaciosos gigantes
Na maestria de ser e viver sem existir.
O que quero me consome,
É um combate desvairado
Entre o pode e o pecado
No cônscio evanescer.
Pede o nada, e tudo achareis
Encontre aquilo que não procuraste
Corra na proa e se arraste na ponte
Até se achegar aonde nunca avistei.
(Melquizedeque de M. Alemão, 02 de agosto de 2011)