Imagem guardada a sete chaves
A que trago comigo a teu respeito.
Dona de tela e pincel
num rasgo de memória e vontade
teu corpo erguido volta à liberdade!
Despido de tudo o que não lhe falta.
Peregrinação louca de minha boca sedenta...
Jogo de curvas e contra-curvas.
E em direcção oposta...
eis que meu corpo encontra!
Regras quebradas, costas arqueadas...
E és meu!
Vírus que me alimenta,
e se apodera de cada canto em mim!
Infecção contagiosa?
ou cura milagrosa?
E ao pintar-te assim,
num rasgo de memória e saudade
deitado,
despido,
nascido...
Penso eu,
inocente...
Que te trago para mais perto de mim...