Encostado na parede,
Ver o tempo a passar,
Ver as pessoas na rua,
A mais velhos ficar.
Encostado no muro,
Vejo a transformação,
De pretos a brancos,
Os cabelos vão então.
Quando decido andar,
Olho para o meu ar,
Não sei o que me deu,
Todo o mundo envelheceu,
E parece que também eu,
Não consegui o relógio parar.