O meu coração anda dorido,
Porque deseja de novo te ver,
Ele só quer perceber,
Se deve para sempre estar sentido.
Já não consigo mais controlar,
Este novo estado de sofrimento,
Já não sei qual será o momento,
Em que ele acaba por parar.
Para eu conseguir esta dor debelar,
Já nem uma caixa de aspirinas,
Será que são estas as minhas sinas,
Neste mundo cruel e surreal.
Não sei como fazer a “eternidade” acabar,
Para de novo eu te poder ter,
Até quando serei obrigado a sofrer,
Desta dor que aos poucos me esta a matar.
Só sei que este triste coração,
Passa os dias inteiros a chorar,
E vai-se aos poucos a lembrar,
Da sua eterna e longa paixão,
Sinto sempre o seu bater,
A sua vontade a fervilhar,
A dor por fim a acabar,
No dia em que por fim morrer.