A alegria
minha companheira
de tantos anos,
de repente
zangou-se comigo!
Não sei
o que lhe deu,
nem tão pouco
o que lhe fiz!
Não a estimei?
Talvez!
Cansei
de disfarçar,
muitos obstáculos,
que ultrapassei!
O disfarce
desgastou-me
e as forças
foram gastas
e não recuperadas!
Não é tarde!
Saberei
procurá-la,
acarinhá-la
e trazê-la
de novo para mim!
Afinal,
quem estava zangado?
Eu…!
Mas já não estou!
José Manuel Brazão