FEBRE
O corpo queima, a pressão sobe...
O corpo torna-se refém do calor febril
Artérias e veias dilatam em uma tentativa insana
De abrir espaço para a oxigenação do sangue
Mas a febre não passa...
O corpo se agarra nas tentativas de reação
Rosto pálido, sorriso sem graça, suor cada vez mais frio...
Calafrios, mesmo com a temperatura acima dos quarenta graus...
É estou mal, mas prefiro me sentir como fênix...
Despir-me de toda contaminação corporal
Personificar-me através da renascença do pó, ao qual voltarei.
Jonas Melo !