Andando por entre arvores
Trilhando velhos caminhos
Fotografias de bichos e flores
Cotias, tocas, pássaros e ninhos.
Suor transpirante, molhado
Roupa branca transparente
Molda teu corpo olhado
De relance indecente
Gole d'água num squeezer
Mata a sede da garganta
O pensamento em crise
Revive, muda, levanta
Sobe serra, desce serra
Olhar sempre admirado
Que bonita esta terra
Que nos faz sentir amado
Teu andar bem apreendido
Pisa firme neste chão
Sem perder, qualquer meiguice
Que desperta, toda tesão
Já na volta bem cansado
Do excesso deste dia
Guardei-me, estou treinado
Pra te dar, mais que querias
Mas pensando, vou depois
Refazer tudo de novo
Com prazer de amor a dois
É sempre novo, é maravilhoso.
João Freitas - Direitos autorais registrados.