SONHO
Muitos sonhos são longos
Do tempo não mais o ver
Inerte fica só, hibernando
Sem perceber o acontecer
Qual o sapo, e a perereca
Cantando nos dias de chuva
Repete, repete sua sina
Imposta por aquela bruxa
Um dia sem data marcada
De um beijo sapo é príncipe
O sono me acorda depressa
Dizendo, é sonho, não desanime
Tu dormiu foi pra esquecer
Coisa que antes valiam
Que durante o tempo dormido
Perderam-se no imenso vazio
Acordando, passado é lembrança
Tão longe não perturba a paz
A experiência olha pra frente
A felicidade nunca pra trás
João Freitas - Direitos autorais registrados.