Bem quiseras, ver-te agora amor,
Que saudades de teu corpo, deste labirinto, que me cerca, me prende,
Que desnorteia, e se insinua nessa corrente,
Que se insinua a me sentir calor...
Que vontade de arrancar suspiros, Morder-te a alma,
Declamar a poesia, que se escreve com o corpo,
E se faz a rima num compasso louco, rouco
De gemidos, e depois a calma...
Que sonho seria te sentir, todo dia, tudo de novo
E como se cada toque em ti: Uma descoberta!
Como se cada dia contigo, fosse pouco.
Que Maravilha é estar com alma em ti!
Em cada instante: de amor, de ódio, de prazer.
Que admito de todo meu ser:
Que melhor coisa é me render ao meu amor por você!