...E me inundam faíscas elétricas velozes,
Ferozes, no encéfalo bucólico, enlameado,
Que rege meus átomos de si atrozes,
Buscando então serem desencadeados.
Me dizem mil e um detalhes perdidos,
Queridos, necessários de nova atenção
Para serem de novo gemidos
E surgirem em nova correção.
Uma melhor lembrança, se espera, surgiria
Na razão de que nova experiência se faz
No momento qual se mude o que errado seria,
Mesmo se normal fosse o momento mordaz.
Planos nada mais, porém, aquém do esperado
De quem sempre se espera cumplicidade,
Mas na dubiedade vê seu petardo
Mesmo na sincera ingenuidade.
Que aos Diabos vá os fortes desejos
Que quebram o controle químico-neural
Que ao todo me afasta os ensejos
Que haveria de ser o natural.
Não importa o tempo requestado
Firmes serão os laços não Epicuristas
Onde nenhu’alma teria agüentado
Não fosse a Ágape em mim esculpida...