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Sinto a frescura de uma praia deserta
Onde perco cada anoitecer para encontrar
O amor que no silencio chama por mim
Selvagem dos dias e sobrevivente das noites
Onde padeço num mal de não amar
Deixando-me a contas com a solidão
Que me divaga a alma com palavras que choram
No meu mundo ao contrario sem manhãs de Sol
O luar é tão breve que me dissolve o leme
Nesta falésia sem estrelas no céu
E o amanhã para mim é tão longe
Num nada de nada mascarado de tudo
Sinto o tempo pausado no indelicado
Infectando de atritos os meus sentimentos
A tristeza é um vácuo de ansiedade
Uma quarentena de desejos em socorro
Atendidos na alma com o cansaço do corpo
Na falta de um abraço recheado de calor
Numa luz ao fundo de um túnel de incertezas
No tempo que vivo sem amor
Comentários
P/Henrique Fernandes
Lindo este seu desabafo de solidão, tenha fé que o seu amor vai surgir quando menos o espera, então aos abraços serão mais sentidos, beijos e parabéns.
P/Henrique
olá,Henrique!
'Onde perco cada anoitecer para encontrar
O amor que no silencio chama por mim
Selvagem dos dias e sobrevivente das noites'...
...ele virá com certeza..qnd vc menos esperar...se lance no infinto da vida e confie no universo q a td conspira....não corra atrás do amor....ele surgirá assim como uma linda manhã azul....repleta de sol...q d menos vc esperar....
Adorei seu poema...lindo!!
Besitos azuis
Rai
Raiblue
P/ Henrique Fernandes/ Darsham
A solidão é algo que nos consome e dilacera por dentro... a falta de um carinho, de um abraço, da companhia, de um amor por vezes faz-nos sentir que a vida não tem sabor...
Mas o amor vem quando menos esperamos, e é isso que o torna tão especial e tão desejado... num dia, num olhar, sem esperar, ele aparece e entranha-se em nós dando-nos alegria e alento para continuar a nossa caminhada...
Um destes dias o amor vai aparecer na sua vida...
Gostei muito do seu poema, muito bem escrito e composto de sinceridade e sensibilidade.
Beijinho
Darsham