Ver-te e perceber que aqui não estás
Onde estarás então?
Desventuras em minha vida
Será jamais interrompida,jamais
Senão por tu.
Sofrer docemente o amor desconhecido
Num sonho perdido de noites inescrupulosas
Você às vezes sim às vezes não
Realidade inversa insistente em me matar
De amor
Serás tu que me tomas a mente
Ou serei eu,imaginário constante?
Pecado seria não te adorar,idolatrar
Mas serei eu que me perderei na loucura
De te adorar sem te ver
Terminar sem fim próprio
Repetindo estilos e amores alheios
Vou seguir sem te buscar e
Se ousar dizer-me um dia
Me acharás em você,
De corpo frio a te esperar
Não chores por mim sem culpa
Pois quem se não eu mesma sou culpada
De mesmo no final pensar inutilmente em ti?
E assim como agora vislumbrar você,
Em meu mais lamentável fim.