Na hora H os dois pontos do ímpeto estarão em perfeita sintonia, trabalhando junto. Em contato com a pele, com os corpos em mutações, com o momento único... Nada pode evitar a instigante revolução que o corpo feminino sofrerá.
Ela sussurra, geme, grita o seu êxtase, se contorce. A sua manifestação é de quem chegou ao céu sem ter pisado propriamente na lua. Voltou com o seu prazer saciado, suficientemente satisfeito. Mas tudo isso só foi possível porque houve um trabalho em conjunto, uma condição de frequência igual.
... Mais uma vez, é ela que volta na história, no prazer propriamente dito, na tentação do inferno e na hora da verdade. Ela experimentou tudo que uma mulher deve e tem o direito de conhecer. Feliz é aquela que tem noção de ter experimentado, ter apreciado as limitações do seu corpo e o seu mecanismo. Pois, assim entende como chegar ao seu prazer e a sua satisfação.
23.01.2010
Escrito por Graciele Gessner.
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