Baseado em uma questão que assombra a humanidade desde o inicio dos tempos, é que escrevo esta redação, pois é de nossa natureza a curiosidade, a questão a qual me refiro é: Quem somos nós? No entanto não irei responder a tão desafiadora questão, mas sim tentarei ao menos explicar, ou ainda entender, quem sou eu.
Dizer quem sou eu não é simplesmente dizer qual meu nome, data de nascimento ou ainda apresentar o número do meu RG. Pois o nome não revela, nem demonstra quem realmente somos o nome é apenas uma forma de chamar um ser, lhe excluindo a essência... A essência que é, o que realmente importa, torna-se obsoleta, quando definimos alguém por simples caracteres, como Fernando Gromiko.
Eu sou em termos gerais a imperfeição mais perfeita que existe, um erro tão necessário quanto o próprio ar, sou o nada de um todo, talvez eu seja, a salvação da humanidade, ou ainda o ceifador dela, talvez seja apenas mais um, apenas mais um mero mortal disfuncional, um ser que apenas existe, no entanto creio que o que vale é o que quero ser, pois somos e sou o que quero fazer com que os outros pensem que sou, e quero que os outros pensem que sou alguém que tem um papel, de suma importância, mesmo que não saiba dizer qual. Talvez agora o meu papel para a sociedade, para o mundo em geral seja apenas uma lacuna, entretanto creio, que neste mundo tão paradoxal a verdadeira função de um ser é a ele apresentado na hora certa, o difícil é saber qual é a hora certa, mas por incrível que pareça todos sabem quando ela chega.
Considerando que todo ser, tenha seu papel, exemplo Jesus, segundo a crença Ele salvou a humanidade, teoricamente temos antagonicamente a Ele, Adolf Hitler, no entanto se esquecermos o que o Primeiro ou o segundo fez, e os considerarmos apenas como seres humanos, seria correto afirmar que ambos nasceram predestinados a fazerem o que fizeram, ou em algum momento de suas vidas tiveram a oportunidade de efetuarem, executarem papeis diferentes? Por exemplo, papéis inversos? As respostas que lhes dou, é Sim ambos em algum momento de suas vidas decidiram seguir em frente e fazer o que achavam ser certo. Porque se considerássemos que eles estavam predestinados, não seria correto de nossa parte julgar e afirmar que Jesus fez o correto e que Hitler foi o louco, pois ambos não tinham escolhas, estavam destinados a fazer o que fizeram, logo não teríamos o direito de dizer que um foi herói e o outro um inimigo, afinal não fazia parte do seu ser, o direito de escolha.
Enfim o que caracteriza quem sou, e qual o meu papel, é o que eu posso fazer para melhorar, piorar ou ate mesmo destruir o mundo no qual vivo, e estas características são optativas, ou seja, são escolhas que em algum momento de minha vida terei que fazer, e em algum momento quando me perguntarem: Quem é você? Responderei: “Eu sou, a escolha que fiz”.