Igual a você sinto-me solitária
Navegando em cada linha imaginária
Sofro, perdida em cada noite
A vida virou arreio, é açoite
Apanho dos dias, das horas
Chicoteia-me o tempo sem demora
O pensamento dispersa no vento
Malho um coração de tormento
Espedaça a alma de agonia
Solidão fere, cria uma fantasia
Assombra os passos da poesia
Vivendo um destino certa ironia
Tão solitária tingida pela dor
Adormecida esperando terno amor
03/09/2012.
poesia registrada
(Esperança Vaz)