Eu vim ao mundo
Para desfazer utopias,
Para curar o moribundo
Com a magia das poesias.
Eu vim para cavalgar
Em savanas inexploradas,
Degelar verdades congeladas,
Para dizer o que te vai amargurar.
Há em mim paraísos,
Porém, há também infernos.
Há em mim amarguras,
Porém, há também doçuras.
Eu vim para contrariar,
As leis que a natureza propôs...
Eu não me vou maravilhar,
Se tu crês nos espíritos dos avôs...
Cada um crê no que quer.
Cada um é mais nenhum.
Enfim, eu vim para ser
Eu própio e não mais um.