vivo uma profunda realidade,
cercado de palavras e parábolas,
mundo insatisfeito
mundo muito distante do meu ser;
vivo a insegurança
num mundo em que a dor é tão doce,
doce como a cana bangança,
mas que o homem luta pela sobrevivência;
Sobrevivência pela vida,
sobrevivência no mundo em que se encontra,
vivo a realidade que já mais foi vivida,
e sinto a dor que nunca ninguém tivera sentida;
sigo as pegadas daqueles que nunca passaram,
vivo o inseguro na insegurança.