O HOMEM DE HOJE
A noite tinha um clarão ofuscante,
No céu a lua brilha com um clarão mais puro,
A bandeira elevar-se-á gloriosa
Aos ventos do norte ou do sul auguro!
Homem! Tu te portarás garboso,
Com o peito inflado, velho galante.
Teu filho olhará para ti orgulhoso.
O colo de tua esposa tremerá arfante.
Os discursos se ouvirão toantes,
Indo aos ares por alto-falantes.
Tu te sentirás então mais maduro,
Pensará então no Pai glorioso,
Dirá no teu íntimo jubiloso:
Obrigado Senhor! Cumpri com jubilo!
Sorocaba-SP, 15 de março de 2008
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UM HOMEM P’RO AMANHÃ
A manhã se clareará esplendorosa,
O céu estará com um azul mais puro,
A bandeira desfraldará gloriosa
Aos ventos do norte ou do sul auguro!
Menino! Tu te portarás garboso,
Com o peito inflado, pequeno infante.
Teu pai olhará para ti orgulhoso.
O colo de tua mãe tremerá arfante.
Os discursos se ouvirão toantes,
Indo aos ares por alto-falantes.
Tu te sentirás então mais maduro,
Pensará então no Pai glorioso,
Dirá no teu íntimo jubiloso:
Deus! Serei homem amanhã. Eu juro!
São Paulo, 11 de dezembro de 1980