Labirinto

Estava perdida
Em caminhos
Que não me levavam
A lugar algum

Passava por corredores desertos
Paredes que se moviam
Arvores que cresciam
De repente em minha frente
Fazendo-me mudar o caminho

Pirava rodopiando
Andando em círculos
Dentro de um labirinto
Não conseguia achar o caminho

Ouvia vozes
Que vinham do outro lado
Gritava
Pedia por socorro
Mas ninguém me ouvia

De repente
Do nada
Surge um homenzinho
Todo verdinho
Era um duende
Que felizmente
Mostrou-me o caminho

POEMA AS BRUXAS