Blog de Darsham

Foto de Darsham

Sei-te de cor...decorado

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Mesmo sem te ver sei-te, de cor, decorado
És o meu decreto-lei, o meu ir e vir, o meu outro lado
Fecho os olhos e vou esculpindo uma imagem
Apago os Abrolhos e dou início à viagem

Ouço a tua voz, mas é a minha boca que se mexe
Desaguo na tua foz e teu sangue pulsa e remexe
Tolda-me a emoção, mas é em ti que as lágrimas correm
Sente o meu coração e lê as letras que transcorrem

Escrevo assim estas linhas apenas para te dizer
Que para onde tu caminhas é onde eu irei chegar
E que em ti depois da noite eu irei amanhecer

Não existe outra saída a não ser encontrar-te
Procurar-te-ei incansável e destemidamente
E a contrapartida é deixares-me levar-te…

Foto de Darsham

(Des) Amor

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Eu toco-te! Tu não sentes?
Eu planto sementes no teu coração
Eu falo contigo mas tu não entendes
Tens a vista negra tal qual carvão
Perdeste – te no amor burocrático
Aquele que tem pouca recompensa
Mas não deixa de ser mais prático
E às vezes até compensa
Na cama reviro e já não te sinto
O teu pensamento paira em cada canto
Sinto um arrepio súbito e indistinto
Maldita ausência! Maldito desencanto!
A vida pragmática roubou-te de mim
Já não tens tempo para sonhar
Não reconheço presente assim
Antes queria o passado em algum lugar
Que não fosse aqui nem agora
Mas com um cheiro de outrora
Em que respirávamos o mesmo ar
Em que caminhávamos na mesma direcção
Onde acabavas eu começava
E o teu era o meu! Era o nosso coração…

Foto de Darsham

Gritos Mudos...

A poesia inunda-me as veias e os poros, mas nada sai, as letras não se conjugam, as frases não se formam...A língua do que sinto não é a mesma do que a que falo...nunca foi, nem há-de ser...tento passar o coração para o papel, como outrora o fiz, como tantas vezes o fiz, mas hoje não consigo.

Há um enorme buraco, um precípício, negro e obscuro...a tinta dilui-se no papel, as formas desvanecem-se e ficam apenas manchas...manchas insípidas que se atravessam umas às outras...

Sinto explodir-me por dentro de tantas palavras que gritam e se atropelam mutuamente sem nada dizer...elas pulam dentro de mim, numa frenética desorientação procuram uma saída, rasgando-me a pele...sangro...vermelho vivo...

Hoje não há poema, apenas sangue, vermelho vivo...e gritos mudos...

Foto de Darsham

Para todos vós...

Queridos e nobres poetas e administradores do site que fazem deste lugar um pedacinho de paraíso na minha vida:

Dirigo-me a todos neste dia tão especial, porque não poderia deixar de o fazer, pois todos vós de uma forma ou de outra fazem parte dos meus dias, de momentos de risos, de lágrimas, de deleite envoltos em palavras inundas de sensibilidade e significados...

Nas últimas semanas não tenho participado aqui tanto como gostaria, pois a minha inspiração anda um pouco em baixo, tanto para escrever, como para comentar, devido a um momento complicado que atravesso na minha vida. Mas venho todos os dias espreitar as novas obras que compõem este maravilhoso site, votando, ainda que em silêncio.

Não elaborei nenhum poema de Natal, como havia pensado, de forma a homenagear este espaço e todos aqueles que o compõem, porém as palavras que aqui deixo brotam do mais fundo de mim...

Quero agradecer-vos por fazerem parte de algo tão grandioso e por me permitirem caminhar convosco neste trilho de letras tão maravilhoso. Um grande Obrigada a todos vós.

Desejo-vos um Natal muito especial, repleto de carinho, afecto, ternura e muito amor junto de todos aqueles a quem devotam amor. Que este espírito se propague por todos os dias de vossas vidas.

Que o novo ano traga com ele muita força, coragem, fé, alegria, saúde e acima de tudo muita paz. O resto vem por acrescento...que os vossos sonhos se realizem e se multipliquem, pois sem sonhos a vida não tem sabor...

Um grande beijo repleto de carinho a todos vós e que Deus vos ilumine e vos proteja em cada dia...

Darsham

Foto de Darsham

Hoje não sei quem sou...

Hoje não
Hoje não sei quem sou
Hoje não
Hoje não estou
Nem sei quem és
Hoje apenas voo
E corro o céu
De lés a lés
Abro as asas da inexistência
Rasgo o som da mudez
Encarno a carência
Percorro um sem fim
De desertos
Por mil olhos
Escrutinados
Penetro ventres
Abertos
Escancarados
E faço deles
O meu ninho
Calores usurpados
Em troca de um
Carinho
No vazio do corpo
Em que há instantes
Vida deu
Num cântico absorto
Procuro o que é meu
O que de mim
Se perdeu
Ou fui eu que perdi
Entre os uivos
De lamentos
Renuncio ao que já vivi
Hoje não
Hoje não sei
Quem sou…

Foto de Darsham

Perdão Meu Deus!

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Mais um dia de terror. Não conseguia aguentar mais. Ela simplesmente bateu a porta e disse não ao seu presente. Deslizou pelas escadas, encontrou caras, ouviu vozes dispersas, de conteúdo vazio. Procurou na sua memória onde estava estacionado o seu carro. Desejava teleportar-se naquele momento para os confins do universo, onde não fosse mais que uma pequena partícula, desejava que as vozes que teimavam em toldar-lhe a mente se dissipassem nos segundos que marcavam o tempo e que se transformavam em passado.

O frio que se fazia sentir, naquele dia, apesar de o sol se querer mostrar, gelava-lhe a alma e no entanto sabia-lhe bem, atordoava-lhe os pensamentos, sacudia a sua mente e transportava-a para outro plano.

Chegou ao carro, entrou, trancou as portas, ligou o rádio e chorou…baixinho, para que só ela ouvisse. Ficou assim apenas durante o tempo em que a música, tão sua conhecida, ecoou naquele lacrimejado silêncio.

Já na estrada, a sua condução era absorta…se o carro se movimentava, era porque sabia onde tinha que chegar…
Até que, algo lhe rasgou o manto taciturno em que estava envolvida e naquele momento temeu pela sua vida. Uma força desconhecida apoderou-se de si e travou o carro a fundo embatendo fortemente com a cabeça no volante. Naqueles milésimos de segundo, ela penetrou a escuridão e as trevas, para de novo alcançar a luz…

Tomou o comando do carro, agora com extrema atenção e lançou-se dali para fora, querendo apagar aquele momento da sua existência. O seu coração ainda estava acelerado pelo susto, na sua fragilidade recordou porque se encontrava naquele estado e chorou novamente…as lágrimas caíam desgovernadas pela sua face, para depois morrerem no seu pescoço.

Dirigiu-se para a praia. Só o mar lhe poderia dar o aconchego de que precisava naquele momento. Enquanto via a estrada à sua frente e o movimento frenético das ruas, tão próprio da quadra natalícia, apenas conseguia pensar que não pertencia a este mundo. Seriam as pessoas que não a compreendiam ou o inverso? Porque razão olhava para as pessoas próximas e lhe pareciam estranhos, defendendo a sua clausura, deixando que esta a absorvesse? O mundo era um lugar desconhecido para ela…

Sentia-se no término das suas forças e aos poucos ia abandonando o seu corpo. Parou o carro e dirigiu-se à praia. Descalçou-se e começou a caminhar junto à água.

As ondas batiam ferozmente nas pedras, enquanto o dia escurecia e a lua o anunciava…
Na vastidão dos grãos de areia, vislumbrava-se apenas um corpo prostrado, uma alma perdida que gritava na sua muda voz…

Num acto de extremo desespero brada aos céus:
- Deus? Estás aí? Não me ouves? Não me vês? Estou sozinha! Não tenho nada, já não acredito em mais nada, não sou nada! Ajuda-me! – E chorou, desesperadamente, como se a raiva e o desespero das suas lágrimas contivesse algum veneno lancinante, que acabasse com aquela agonia.

Desafiando todas as suas convicções e crenças, levanta-se do chão, ergue as mãos ao alto e berra:
- Acreditei em Ti, depositei em Ti toda a minha fé e hoje vejo que acreditei numa ilusão. Se Existisses não Deixavas que eu morresse em vida, vazia, desabitada…Já não tenho mais fé, já não sou ninguém… – Deixou-se cair sobre a areia e assim ficou, impávida a olhar o mar.
Repentinamente o vento acalmou, dando lugar a uma brisa suave. A água deveio cetim e as estrelas pronunciaram-se sobre o céu, ganhando vida própria.

Ela continuava exactamente no mesmo lugar, mas agora já não estava sozinha. Ao ouvir o seu nome, ao longe, reconheceu aquela voz e virou-se para se certificar. Ao levantar-se sentiu-se inundada por uma sensação de estranha paz e sorriu perante a confirmação do que havia pensado quando ouviu o seu nome ser chamado. Era a sua amiga, aquela a quem tantas vezes havia chamado de anjo por sempre a tentar resgatar da solidão em que vivia.

Abraçaram-se cúmplice e carinhosamente. Após um olhar repleto de palavras, deram as mãos e caminharam até à ausência dos grãos de areia. Ela apertou a mão do seu anjo, em sinal de agradecimento, fechou os olhos e disse baixinho:
- Perdão Meu Deus!

Foto de Darsham

(Des)encontro...

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Tinhas em ti tantos defeitos e soube de antemão
Que nossos sonhos perfeitos seriam o negro do carvão
Aind’assim segui caminho de uma forma alucinada
Mendigando o teu carinho e embatendo em cada escada

Eras espinho e cetim, chão, parede, pedra e cal
Eras senhor de mim, tempo de brisa e vendaval
Decifraste-me a calma e prometeste-me esplendor
Empenhei a minha alma em troca do teu amor

Era já noite fria quando p’lo vulto percebi alguém
Em gestos e palavras confusas, tentava alertar-me
Sem saber o que queria, penitenciei-a refém

Por já não saber quem era, do meu corpo prescindi
Dei a ela a minha voz, a posse do meu querer
Só mais tarde me vi no espelho e assim a reconheci

Autoria: Vânia Santos

Foto de Darsham

O meu primeiro Vídeopoema

APETECE - ME...
Apetece-me rir, gargalhar, chorar, sem triste ficar…apetece-me voar…
Voar para um sítio distante e mesmo assim perto…tanto faz que seja praia ou deserto…
Apetece-me o aconchego, sem medo…apetece-me criar, sem imitar…
Apetece-me a sedução, a absorção, sem absolvição…
Apetece-me apetecer…querer, mesmo sabendo que não posso ter…
Apetece-me ficar assim…a olhar…para dentro de mim…sem julgar…
Apetece-me escrever e dizer, falar até a alma se cansar e quase rebentar…
Apetece-me acender o escuro, aquecer o frio, perder-me no obscuro, enquanto me anestesio…
Apetece-me pintar…com cores que não existem…
Apetece-me rimar…desejos que subsistem…
Apetece-me silenciar…um silêncio gritante…desconcertante…
Apetece-me falar…procurar o sorriso constante…
Apetece-me abrir a porta…deixar entrar…inalar…o cheiro que me conforta…
Apetece-me ouvir…sentir…sons que me amansem a alma…e possuir a minha calma…
Apetece-me escrever cartas para ninguém, sabendo que no outro lado estará alguém…
Apetece-me ser criança… viver sem insegurança…
Apetece-me colorir o céu…vesti-lo com um véu…
Apetece-me chamar as estrelas para conversar…sem nada falar…
Apetece-me agir sem pensar…acordar sem dormir…
Apetece-me viver sem existir…
Apetece-me beber palavras em copos de cristal e saborear…ser anormalmente normal….
Apetece-me estar aqui e dizer… que sem poesia o mundo não seria igual…

Música: Notturne - Chopin
Autoria - Vânia Santos

Primeiro andei atrapalhada a tentar aprender a trabalhar com o Windows Movie Maker, depois não conseguia enviar o vídeo para o Youtube. Só graças à querida e paciente Manu é que finalmente o consegui postar aqui! Foi uma aventura, mas finalmente consegui estrear-me nos Vídeopoemas.
Espero que gostem :)

Beijinho
Darsham

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O Amor...Incómodos à parte

Tenho um problema com o amor, um grave problema! Ouço dizer por aí, pelas bocas do mundo, pelas letras soltas que vejo e revejo em papéis perdidos em cada canto de vida que o amor é a coisa mais bela que existe…
Chega a cansar os meus ouvidos de tanto ouvir a palavra AMOR!!!
Enaltece-se de uma forma sublime…em filmes…em palavras…em livros…em poesia…na música…Vê-se e ouve-se amor em todo lado (para os ouvidos e corações atentos, claro está) que chego a sentir-me profundamente enjoada.
Não, ao contrário do que possam pensar, eu não sou uma pessoa insensível, pragmática, vazia, distraída…Eu escrevo poesia, sou a voz do amor para quem não pode ouvir… Eu ouço Beethoven, Chopin, fado…choro ao ver uma peça de ópera, comovo-me com filmes românticos, voo para longe enquanto leio cada linha que Nicholas Sparks escreve…e tenho em mim todos os sonhos do mundo…
O que me incomoda não é a existência do amor, ou até é, não sei…é tudo muito dúbio…
Incomoda-me a banalização, o dizer por dizer, o falar por falar…e o coração? Será que ainda alguém sabe o que é amor? Amor sem razão, daquele que nos atraca o coração e nos despe a alma? Daquele que nos sacode os bolsos da sensatez…daquele que nos amarra sem cordas, nos cala a voz…daquele que nos tira a respiração e nos faz acreditar que vamos morrer por não termos espaço em nós para estacionar este avião que invadiu o nosso coração…
Será que entre a pausa para o café, e os pagamentos do mês ainda se tem tempo para reflectir sobre o amor? Será que todas as bocas que expressam a palavra amo-te atribuem o verdadeiro valor a este sentimento tão sublime e majestoso?
Incomoda-me, claro que me incomoda ver almas vazias e desprovidas de sensibilidade, que faria revirar na sepultura grandes poetas que a historia não esquece, verbalizar, assim, como se fosse uma pancadinha nas costas a palavras amo-te…amar não é só falar, é praticar, é encher-se de vida e gritar ao mundo que no peito nada cabe mais…
Incomoda-me também que não existam teses sobre o amor, em que expliquem tudo o que há a ser explicado sobre ele, para que o possamos conhecer e reconhecer, para que saibamos quando encontramos o nosso amor, o verdadeiro, a outra metade de nós, que nos completa…podemos viver toda uma vida com a pessoa errada, sem sabermos onde está a certa, ou sabermos, mas nada podermos fazer, porque o tempo já é outro e construíram-se outras histórias, das quais não fizemos parte, por termos construídos outras, paralelamente…
O amor rege a nossa existência; determina quem somos; representa-se nas nossas convicções, princípios, crenças e atitudes e descreve a sua rota nas linhas do nosso rosto, no brilho do nosso olhar, abrigando-se no nosso sorriso…à espera da noite…ou do dia…
A dualidade do amor… isto também me incomoda, de verdade, esta sombra dúbia que me chicoteia por dentro, que me finta o discernimento e me espanca a razão…tanto nos pode elevar às estrelas, como nos faz cair e bater em cheio com a cara no chão…sussurra ou grita-nos, queima-nos ou gela-nos, dá-nos o sorriso ou a lágrima, protege-nos ou abandona-nos…e aquilo que é contrário do bom, não é bom e dói…
Quando temos amor por alguém a vida fica tão mais fácil, não temos medo de nada, somos capazes de atravessar o mundo se for preciso e sorrimos muito, muito mais …se o amor parte, uma parte de nós também vai com ele e tentamos dia após dia, encontrar razões que nos façam sorrir, procurando formas de conviver com a solidão, para que não doa tanto…o coração fica apertado e lentamente vamos encontrando o nosso caminho, descobrindo novos horizontes, navegando para outras margens…renascemos numa nova vida e colocamos mais uma pedra no castelo da nossa identidade e unicidade. Encontraremos outro amor, que nos devolverá o sorriso, de uma forma espontânea e tudo faremos para que os erros que sejam cometidos nesta nova história (sim, porque os erros fazem parte de nós) tentem ser compreendidos e ultrapassados, tentando edificar estruturas sólidas em termos relacionais…
Porventura, voltará a suceder-se o mesmo e o ciclo recomeça, ou poderá realmente dar certo naquela vez, mas por mais voltas que a vida dê, por mais labirintos que percorramos, haverá sempre uma porta aberta para o amor.
O amor transporta-nos em viagens alucinantes por caminhos desconhecidos no nosso interior…já procurei mil e uma maneiras de descrever este sentimento tão…tão…indecifrável e transparente ao mesmo tempo e nunca consegui passar para as letras a magnitude, a cor, o som, a temperatura, a textura, o odor, a mistura, a mescla de coisas unas e simples que nos invadem a alma e nos descabelam a lucidez que se apossa de nós quando experimentamos o amor…
Porém, encontrei uma “definição” que até hoje me pareceu a mais perfeita e a mais simples. É uma pequena parte de uma passagem da Bíblia, que integra «1Cor.13», e é assim:
“…O amor é paciente, o amor é prestável, Não é invejoso, não é arrogante, nem orgulhoso, nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento. Não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê. Tudo espera, tudo suporta…”

Digo que para mim esta é a definição mais perfeita do amor que já li, pela sua simplicidade e no entanto faz-me questionar e pensar tantas coisas…ou o amor entrou em vias de extinção, e as únicas espécies sobreviventes que o encarnam vivem no outro lado do globo, ou então esta pequena passagem sobre o amor, que tanto gosto, não passa de uma utopia, um discurso naif…publicidade enganosa?
O certo é que, aparte as utopias, a publicidade enganosa e os incómodos de que me queixo, o amor é o pão-nosso de cada dia, é o nosso alento, a nossa motivação, muitas vezes o perdão…sem ele, o amor, a vida é a preto e branco, o mar é só uma enorme porção de água, os dias não têm propósito, a música é só mais um barulho que chega aos nossos ouvidos, somos gelo…somos parasitas...
Incomodam-me muitas coisas no amor, mas o que me incomoda de verdade, é não amar, muito mais do que não ser amada…ao não amarmos não reconhecemos nem valorizamos o sentimento do outro, não sentimos, não somos, não se é! Porque o amor é o milagre, é o sentido, é a matéria de que somos feitos, é como que um culto a seguir…
Porque o amor é querer ser muito mais do que ter! É a harmonia entre histórias, atitudes, pessoas, credos, cores, partidos, clubes…a vassoura da diferença e indiferença, é a medida certa…qb (quanto baste) …
Prefiro amar, e só amar, ainda que nunca amada, pois de contrário não serei abençoada…
Beberei eternamente pelo cálice do amor, mesmo que sede não tenha e darei a beber de quem da secura padeça…

Depois de dar nós ao cérebro para tentar tirar o itálico do resto do texto, acabei por desistir, antes que o computador ficasse com ferimentos graves (risos). Se alguém me puder ajudar agradeço!

Beijinho
Darsham

Foto de Darsham

Penso o Pensamento...

Penso o pensamento, no pensamento…tantas vezes, de tantas maneiras. Na realidade, acho que durmo em pensamento e assim acordo…amo em pensamento e assim sofro…choro em pensamento e as lágrimas desaguam na minha pele encharcada…penso o que quero dizer e não digo…penso como devia dizer, como devia fazer…penso como devia pensar…penso, penso, penso e atravesso desertos dentro e fora de mim, roço a loucura e finjo a lucidez e perco-me para me encontrar em qualquer vão de escada que teimo em não subir…eu penso no porquê do porquê, como uma bruxa que antevê…
Penso, penso, penso…e logo existo? Sim…e não…penso porque existo, mas não existo porque penso…contrário é…o pensamento é arrebatamento, que me enche por dentro, um bocadinho de cada vez, mas que acaba por me tirar o ar…aquele que as palavras me trazem e o acabam por levar…

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