Por vezes pareço-me só
No entanto não sei se é isso que sinto
As lembranças ganham pó
E a mim própria me minto
Paro no tempo
E atinge-me a melancolia
Quem me dera conseguir consenso
Para descobrir o que queria
Perco-me entre pensamentos
Voando entre o certo e o errado
E ao analisar-me por dentro
Vejo um coração semicerrado
Um recluso de incertezas
Prisioneiro de si próprio, prostrado pela dureza
Mas que apesar do nevoeiro
Ainda vê alguma luz
E procura afastar o velho arruaceiro
Que o desencaminha e seduz
Deambulando
Data de publicação:
Sexta-feira, 8 Fevereiro, 2008 - 17:50
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