Vem noite, madrugada
Meu medo solidão
Clama teu nome,
Nada de ti manifesto,
Ao lado dor, longe afeto...
Acostumar- se com teu silêncio
Só a morte,
Estirpados desejos,
Carinhos distantes...
Sofrimento, renúncias
Alegrias vividas
Meu Deus,
Por onde andas,
Por que tu não me chamas...
A lua vem, proclama
Tertúlias, invocações
A Dama da Noite cruel,
Invade minha insônia
Trazendo nada além do leito,
Lâmina ceifando metades,
Nossas almas,
Esperança saudade
Nosso antigo chão...
Comentários
P/João Pedro, de Joaninhavoa
Impossível não deixar marca
de uns rabiscos rabiscados
no meio do silêncio chuva
de açucena
Açucar em asterísco
em arroba ou hat ou rato
Com que eu bailo com a mão
esperando tua junção
E depois desenhamos
o mundo à nossa volta
Nos sorrisos nos olhamos
E nos olhos em órbita
Voamos! Batendo
de porta em porta
Joaninhavoa
(helenafarias)
03/03/2009
P.S.: Espero que o silêncio
tenha ficado mais preenchido!
Joaninhavoa