O pano limpa o piso, o pano seca o prato, a água lava o pano.
Por mais sujo que o piso esteja sempre é possível o pano limpar.
Por mais encharcado que esteja o prato, o pano pode secar.
Mas o piso se desgasta, o prato se quebra e o pano se rasga.
Nesta relação harmoniosa, estamos nós, meros mortais. Ora como piso que precisa ser
limpo, outro momento como prato molhado em busca de alguém que possa
secar nossas lagrimas e muitas vezes como o pano que limpa as
perturbações, os maus pensamentos e tudo que possa ser limpo, ou dando
apenas nossos ombros para enxugar as lagrimas cansadas.
Sou piso, sou prato, quero ser pano.
Ser piso é por natureza, ser prato é uma fase, ser pano é
um desejo.
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