Blog de Carol Carolina

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Meu pedido

Meu pedido

Eu queria falar de flores
Mas as vezes fico engasgada.
Todos os dias vejo um filme
De gente desesperada.

A noite no aconchego
Do meu quente cobertor
Fico pensando naqueles
Que curtem do frio o horror.

Tenho meu teto, minha casa
E te agradeço Senhor.
Mas a maioria vive
Sem nada e sem amor.

Pedindo de porta em porta
Crianças e adultos sem o que comer
Dormindo em caixas de papelão
Este é o seu modo de viver.

Por companhia os cachorros
Porque deles vem o calor.
São amigos inseparáveis
A noite um é para o outro o cobertor.

Sou-lhe grata meu Senhor
Sem nada a me faltar.
Mas te peço humildemente
Deles também lembrar.

♫Carol Carolina

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Vendedor de sonhos...

Vendedor de sonhos...

Alguém já falou, para os Poetas
Não existe barreira intransponível
São vendedores de sonhos
Para eles tudo é possível.

Nos repassam algo lindo
Tudo em forma de poesia.
Entre Fadas e Querubins
Vida de doce magia.

Em seu imenso mundo colorido
Onde a grande fantasia
Toma vida no papel
E nossa alma acaricia.

Viver toda essa magia
Quem de nós não gostaria?
Se soubesse onde encontrar
Para lá eu correria.

Mas agradeço aos Poetas
Por tornar nossa vida mais leve.
Por perfumar nossos dias
Com algo doce e suave.

Carol Carolina

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No meu imaginário...

No meu imaginário...

No meu imaginário
Montei para você um buquê de flores
De todos os tipos
E de todas as cores.

Gerânio para pôr na sala,
Flôr do Campo para a cozinha
E Miosótis perfumados
De cor muito branquinha.

Para o quarto uma Rosa Vermelha
Preso a ela um cartão
De um formado especial,
De um grande coração.

No coração escrevi algo
Mais ou menos assim:
--Isto é para que lembres
E nunca te esqueças de mim.

Então peguei o buquê
E quiz eu mesma entregar.
Mas se é imaginário,
Onde irei te encontrar?

♫Carol Carolina

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Gaúcho, Peão de Estância

Gaúcho, Peão de Estância.

O Peão ao levantar-se
Dá logo uma espiadinha
E vê ao longo do campo
A geada bem branquinha.

É o efeito da friagem
Que causa a geada
Cobrindo tudo de gêlo
Ao longo da madrugada.

E o Peão veste seu pala
Para enfrentar o frio
Que por vêzes é tão intenso
Congelando a água do rio.

Depois encilha o cavalo
E sai para a lida campeira.
Se despede de sua Chinóca
Que lhe abana da porteira.

Parte junto com seu cusco
Seu amigo e companheiro
Que é fiel não lhe abandona
Sempre perto o dia inteiro.

A tardinha a Chinóca
Se arruma toda bonita
Coloca flor no cabelo
E põe seu vestido de chita.

E vai esperar a volta
Do seu Peão muito amado
Que ao chegar dá-lhe um beijo
Na beira do alambrado.

Depois lá dentro de casa
Ficam em volta do fogão
Conversam, comentam causos
Sorvendo um chimarrão.

Tenho orgulho em ser Gaúcha
E honrar a tradição
Trago meu Rio Grande no peito
Ao lado do coração.

♫Carol Carolina

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Tempo...

Tempo...

Para tudo existe um tempo...

Tempo para nascer.
Tempo para viver.
Tempo para crescer.
Tempo para morrer.

Tempo, tempo, tempo...

Tempo da espera
De algo realizar.
Tempo da expectativa.
Tempo de acreditar.

O que faz o tempo...

Tempo de dizer não,
Tempo para pensar.
Tempo para dar tempo
Ao tempo de sonhar.

O que se vê no tempo...

Gente com medo do tempo,
Que a tudo vai arrastando.
Sem a menor piedade,
Apenas nos carregando.

Estranho é o tempo...

Tempo para ganhar.
Tempo para perder.
Tempo de reclamar
O tempo de nada ter.

Impiedoso esse tempo...

Tempo de se gritar,
O tempo que foi perdido.
Tempo de entender
O tempo de ser iludido.

E assim se foi o tempo...

Tempo para ter fé,
Que o tempo do céu virá.
Desse temos certeza,
O tempo não nos roubará.

♫Carol Carolina

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Á uma Amiguinha que tive na telinha.

Á uma amiguinha que tive na telinha.

É difícil explicar,
O meu carinho por ti.
Te conheci na telinha
Pra mim sempre te conheci.

És um raio de sol
Cheio de luz e cores.
O doce cantar dos pássaros.
A mais linda das flores.

Te amo muito e muito
Minha doce amiguinha
És presentinho de Deus
Em forma de menininha.

Se amor tivesse forma,
Com certeza eu diria
A forma serias "Tu"
E sei que não erraria.

Aceita o meu coração,
Que está cheio de carinho
Que dou de presente a ti
Juntamente com um beijinho.

♫Carol Carolina

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Ave

Ave.

Eu sou uma ave
Que vive voando.
Quem sabe sem rumo
Buscando , buscando.

A procura de algo
Que nunca encontrou.
Buscando um sonho
Que não realizou.

Mas a ave não cansa
Vai voar mais além.
Se ela morrer
Eu morro também.

♫Carol Carolina

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De Mim Prá Ti.

De Mim prá TI

"As estrelas que brilham lá
São as mesmas que brilham aqui
Quando olhares para o céu
Estarei sorrindo para ti.

E quando chover chuva fina
Molhando de mansinho a raiz
Serão lágrimas de alegrias
Por saber que és FELIZ.

E quando o sol for brilhante
Em dias de calor
Estarei em todas as flores
Transmitindo o meu AMOR.

Serei rios, serei mares
Serei água de ladeira
Mas também serei o chuá
Ao cair da cachoeira.

♫Carol Carolina

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Livro da Vida.

Livro da Vida

No livro da vida
Onde sempre escrevi,
Falei de minhas coisas
E lembrei de ti.
No livro da vida
Que continuo a escrever,
Contando minha história
Que alguém há de ler.
No livro da vida
Estou tentando deixar,
Um pedaço de mim
Que alguém vai guardar.

♫Carol Carolina

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Teu Nome

Teu Nome

Tentei gravar o teu nome
Foi em vão não consegui.
Fiz tudo o que podia
Mas sempre te perdi.

Escrevi na areia da praia
A onda veio apagou.
Então escrevi no céu
Passou uma nuvem e o levou.

Gravei no tronco da árvore
Veio o tempo e a casca caiu.
Então escrevi em um livro
O livro também sumiu.

Mas sigo tentando ainda
Teu nome poder gravar.
Em um lugar todinho meu
Onde ninguém possa encontrar.

Já sei! No espinho da rosa
Ali posso te guardar
Pois quando entrar em minha carne
Enfim ninguém irá tirar.

♫Carol Carolina

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