Enviado por CarmenCecilia em Sáb, 11/05/2013 - 04:02
Sequência...
Continuo...
Apesar dos pesares...
Tudo tem ritmo
Há sempre um maestro na batuta
E se quisermos continuar na luta
É bom nos adequarmos à orquestra...
E seguirmos cada tarefa...
Dos acordes de cada um...
Na pauta as notas para cada instrumento,
Os músicos nem sempre afinados...
Uns... soprando o sofrimento,
Outros... tirando do teclado
A força para continuar a luta,
Enquanto o Criador na batuta
Dá suporte a toda orquestra
Ensejando que a vida seja uma prazerosa festa.
Um stradivarius chora as dores do mundo,
Enquanto o piano arranca suspiros profundos!
E assim em grande sintonia
Vamos restaurando a harmonia
Criando a mais linda sinfonia
Que é a vontade de viver e ser feliz!
Enviado por CarmenCecilia em Sáb, 11/05/2013 - 03:59
PRIMEIRO DE MAIO (HOMENAGEM )
No meu trabalho ralo...
E como ralo!
Ralo
Às vezes ralho...
E se ralho
Às vezes falho.
Sou diurno...
Sou noturno...
Sou da madrugada.
Atrevo-me...
Ouso… melhor dizendo.
Recolho-me
Estou bem...
Muitas vezes mal
Sou etc. e tal...
Um “tal” de fazer coisas
Com tamanha euforia
Que me levam ao
Encantamento
À alegria
Deslumbramento
Dedicação a toda prova
É o que eu sou.
Renovo... Inovo...
Recomeço de novo.
Repentinamente
Tormento...
Sou rotina...
Sou motim...
Sou tristeza…
Sou tudo enfim.
Mas ai de mim...
Sem meu trampo...
Sem meu campo...
Os cabelos arranco…
Mesmo nos contratempos.
Pois o trabalho
Preenche os meus vazios,
Faz-me progredir.
Seguir em frente...
A minha meta
É produzir...
Marchar adiante...
É semear...
plantar…
Colher…
E rechear a vida...
Com a dádiva do trabalho
Enviado por CarmenCecilia em Qua, 01/05/2013 - 06:27
Basta...
Agora basta...
Tudo de mim te afasta
Como um adeus nefasto
Mas necessário...
Para que eu me integre
Inteire-me...
E que eu possa marchar
Que eu possa vibrar
E sonhar prateada
Acordar dourada
E encantar-me novamente
Com o dia que nasce
Com o anoitecer
E com tudo mais que acontecer
Por toda minha vida...
Enviado por CarmenCecilia em Ter, 23/04/2013 - 04:02
Meu outro lado...
Vem subitamente...
Instantaneamente
Toma conta da minha mente...
E eu nesse meu avesso...
Sou recomeço...
Não meço
Tudo que me mostra...
Esse outro lado...
Que demonstra
Meus medos...
Meus monstros...
Encontros e desencontros...
Sou afável...
Sou fel...
Sou teu mel...
E também aventura
Não levanto muros...
Sou leve e breve...
Peço que a tudo relevem...
Mas não revelo...
Esse novelo...
Em que cada dia mais enredo...
As portas fechadas
Segrego meu segredo...
Enviado por CarmenCecilia em Ter, 23/04/2013 - 03:45
I N C O N D I C I O N A L
Meu coração acelerado às vezes falha.
Some o som, o tom e fica tudo em vão...
sinto-o rasgar-se…
como se uma navalha o transpassasse e
dele saltasse o amor.
Atinge-me em cheio e titubeio...
perco o chão.
Grita no meu peito a dor que já não cala!
Intercalando com minha fala
brota nas veias um vermelho em flor.
Fico pelo avesso e peço um recomeço...
Meu sex(t)o sentido me diz que sim.
De volta o meu apreço... novo endereço...
Meu coração volta a bater de um jeito…!
Alongo o passo e o compasso...
Enlaço-me
num forte e caloroso abraço.
Levito...
Evito e gravito...
Imito meu íntimo...
Estou feliz, enfim!
Enviado por CarmenCecilia em Qua, 17/04/2013 - 05:40
M Í D I A I N S A N A
Parece discurso do passado...
Um passaporte ultrapassado...
Será mesmo?
Onde estão tuas credenciais... Referencias?!
Essa mídia que prega transparência
Mas o que quer é aparência...
Ah! Essa mídia quer status
E acima de qualquer contrato
Que ninguém fale mais alto...
Saia do salto... Esqueça o contralto...
Rasteje... Esse é o teu hoje...
E não lacrimeje teus ais
São meramente banais...
Nesse mundo que afunda
Inundando a seriedade...
Dizendo adeus a sobriedade...
Transfigurando os ideais
Moldando e configurando
O perfil de cada um...
Não importando tua filosofia
Tua gíria... Tua ira...
Tua figura... Tua estrutura...
Onde a estatura some
O cotidiano consome...
E onde o mais somará menos...
Tua grafia, tua mente...
Semente, somente!
E tudo que resta de decente...
Chafurdando em areia movediça
Eloqüentemente... Continuamente...
E aqui do outro lado esse senão...
Desafiando a milhões de silêncios...
A quem caberá essa nova cruzada?
Cadê minha verdade?
Que procura idoneidade?
SERÁ TUDO EM VÃO?