Como protagonista executei o meu papel.
Dei o melhor de mim, mais do que podia...
Mais do que se exigia e fui extremamente fiel,
não sei se a mim mesma ou à história que revivia.
Nunca uma encenação saíra tão perfeita...
Nenhuma cena precisou ser refeita.
Não foi difícil encenar aquele amor...
Mas foi difícil encarar de novo a dor.
Saí de cena (saí mesmo?)...agora o impossível,
separar a história, a atriz, da vida verdadeira,
da vida que restou, da cena derradeira...
Confusa, já nem sei o que é real ou irreal...
Saio do palco, perco o chão, sobra emoção...
E continuo contracenando com a ilusão.
_Carmen Lúcia_
Comentários
P/Carmen Lúcia
Olha uma das Encenações mais linda que
vi, como é magnífico cada estrofe que não
foge do contexto que você pois, das várias
cenas que se enredam no dia-a-dia, desse
papel que assumimos na vida diária, que nós
torna tanto real quanto irreal.
Parabéns por tão lindo poema.
ângelalugo/ Carmen Lúcia
Olá querida poetisa
Mas que encenação da vida temos aqui
lindíssima...Parabéns!!!
Beijinhos no coração
ângela lugo
deusaii p/carmen lúcia
até fiquei sem palavras... que maravilha...
Assim se fazem as grandes poetisas.
Meus parabéns por excelente escrito....
Beijos
P/Carmen Lucia de Enise
poetisa linda...
Gostei demais do teu poema...
Te leio sempre, mas nem sempre comento...
Alias, confesso, não sei comentar...rs
Eu somente sinto o poema e nem sempre consigo colocar o que sinto em palavras...
Este aqui está demais!
Duelar com a ilusão não é facil, ne?...
Adorei!
beijinhos:)
Enise
enise