Fulgura de um clarão que rasga o peito,
E vence o perfeito apogeu de um saber,
É claro que foi sem ao menos perceber,
Mas galgou o adormecido amor desfeito.
E assim venceu a dor e todo o defeito,
Que inferiorizava um pobre povo de poder,
Entretanto, se o sujeito o medo vencer,
Pode também um dia torna-se perfeito;
E enfim, se em tudo buscardes coragem!
Terás a força absoluta para as vitórias,
Que se queira construir na sua viagem.
Mas enquanto permaneceres sem glórias,
Ficaras sempre na mesma paisagem,
Vagando pelas sombras das tolas histórias.