Numa certa vez, um bicho estranho eu vi!
Ser Medonho, em meio aos virgens matagais,
Saciando uma carne crua, na noite dos lograis,
Envolto a lua cheia, seu uivo assustador ouvi.
Ainda temeroso do que seria o que senti,
Depressa corri, por entre os feris canaviais,
Cortando a pele, retirando a minha paz,
Tempo demais, para que o dia amanheça aqui.
A procura de nova guarida reina a valentia;
Mas a mim, o ser surgia... Com sede e fome!
Perplexo, a memória reluta uma covardia.
Chega bem próximo, pergunto-lhe o nome!
Responde-me, lobisomem. Mas como seria...
Se essa estória não fosse sonho de um homem.