Caminhei por estradas contrárias
Dentro delas me perdi
Via o sol bater em mim
Quente assolando meu pensamento
Não conseguia ver além
Dos meus próprios pés
Que um atrás do outro
Nem pegadas deixavam
O vento corria forte
Apagando-as...
E cada passo que dava
Mais me perdia na estrada
E, ela parecia não ter fim
Não adiantava olhar para trás
Lá nada tinha para lembrar
Amores que se perderam
Na poeira da recordação
Sinto-me sozinha...
Eu e o sol quente
Vez ou outra uma brisa fria
Que faz o meu rosto aparecer
Dentro de um nevoeiro
Que mais parece carvoeiro
Escurecendo assim como a noite
Que chega sempre aplacando
Uma dor intensa no meu peito
Da saudade que bate lentamente
Das estradas floridas
Pelas quais caminhei no passado
Quando era feliz e não sabia
Não dei valor ao meu amor
Aquele que floriu meus dias
Minha vida que era cheia de alegria
Agora só me resta a recordação
Que vai comigo no coração
Seja onde for...
Ou até que encontre outro amor
Assim vou caminhando
Perdida na saudade de uma vida
Que ficou no passado
Perdida na saudade
Data de publicação:
Segunda-feira, 8 Outubro, 2007 - 02:10
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Comentários
Albino Santos /Angela Lugo
Minha doce Poeta,
Quantas vezes nos perdemos na estrada... toma minha luz, talvez ela te ajude a reencontrares o teu caminho...
Um beijo meu...
A.S.
Angela Lugo
Lindo texto "Perdida na saudade". Há de reencontrar o caminho e alcançar a verdeira felicidade. Beijos amiga.
Joana Darc Brasil
Edna Schneider Lemos (Joana Darc Brasil)