Ah! Saudade doída
Que faz meu coração aflito
Palpitando todo tempo
Em que estou longe de você
Faz meu andar penoso
Em qualquer alvorecer
Sempre chega ao anoitecer
Ah! Saudade doída
Que não passa um só dia
Que não se lembre de você
Fazendo uma revolução
No íntimo do meu ser
São como ondas revoltas
Num interminável vai e vem
Ah! Saudade doída
Que me faz esmorecer
Diante deste sentimento atribulado
Fazendo meu ser anilar
Sem qualquer ânimo para viver
Sem uma nova perspectiva
Para o futuro inteirar
Ah! Saudade doída
Passe logo...
Deixe-me viver livremente
Retire-se da minha alma
Permita que ela possa voar
Como borboleta no céu pernoitar
Pairando em um novo porto
E outro amor possa encontrar
E esta saudade enfim matar
Comentários
DIRCEU/ANGELA LUGO
Dizem que o termo saudade só existe em nossa língua portuguesa. Gostaria que alguém explicasse se existe em outras.
Mas na verdade ela é exatamene isso que você pinto de forma magistral.
Parabéns.
angela/ Dirceu
Querido poeta
A saudade sentida acredito que seja
universal já se tem em outras línguas
a mesma forma não sei ao certo...
Obrigado pelo carinhoso comentário
Um beijo no coração
ângela lugo