Me olho no espelho, não me reconheço.
Não vejo meu semblante como antes.
Um rosto sem alegria, falta harmonia.
Uma alma não encantada, não achada.
Um núcleo vago, um rosto estranho.
Meu Deus!!! o que forás de mim?!
Porque não me reconheço?
Este foi o preço, do meu apreço
Por amar alguém que não mereço.
Pago o preço!?
Esse amor que causou dor, reconheço!
Mas meu rosto se mantém sem núcleo,
Um vazio...um escuro,
Que absurdo!...como pude permitir...?
Agora de mim quero fugir,
Para me denegrir, do que fiz,
De amar quem nunca me quiz,
Hoje me transformo nun ser infeliz.
Não me reconheço, mas não esqueço.
Que para amar ha sempre um novo endereço.
Um novo caminho,que pretendo percorrer.
Mas será melhor,bem longe de você.
Para olhar-me no espelho, e minha aurea
voltar aparecer....meu semblante resplandecer.
E recuperar aquela ,que um dia você se pôs ,
A esquecer, e por você parei de aparecer.
No meu espelho,que antes eu me via,
Hoje apenas uma fantasia.
De ter um alguém assim como você, um dia.
Que deixou minha vida vazia,
Um espelho sem brilho sem a luz do dia......
O seu amor me segou....hoje, não me reconheço.....
Anna *-*
Flor-de-Lins.
*Manter a autoria do poema.