Como posso sentir-te, mesmo que perto, se não te atinjo.
Ainda que te chame, ignora-me com um olhar vazio,
Palavras de afeto que contradizem teus atos,
Palavras de esperança que chocam-se com teu comportamento.
Quisera ser menos lúcida para que assim não visse, não percebesse.
Quisera ser mais tola para não saber o que vem adiante.
Amargos os momentos de espera, espera da revelação.
Dúvida se me amas ou me respeitas.
Dúvida se me quer ou cumpres teu papel diante de tua consciência.
Oh! A prática contínua de buscar amigos...
Tão poucos amigos... tantas mulheres!
Ah! A alegria de chegar mais cedo...e flagrar-te aos namoricos pelo celular.
Como sentir-te meu se sou tão tua que finjo ter-te para não perder-te de vez.