SOL E DE POUCA DURA
VERDES ANOS DE CEMITÉRIO
COISAS BANAIS SE ENCONTRAM
SUAS ALMAS GÉMEAS
DISTANTES E OCAS
FALAM DE VERDADE
TROPEÇAM NOVAMENTE
E RIEM DE VERDADE
CEGOS SÃO OS OUTROS
ELAS NÃO SE AMAM
SEUS SUSPIROS OUÇO
E OS VEJO DEBRUÇADOS NA LUA.
DEUS PORQUE ME TRAISTE
APENAS DE NÉVOA ESTAVA O DIA
NÃO ERA UM DEUS VERDADEIRO
MAS A CHEGADA DE UM CEMITÉRIO.
AONDE IR NÃO SEI APENAS DIVAGUEI NA SOMBRA
E TE OUVI
ERAM OS PRIMEIROS A CHEGAREM
VINHAM DE NOVO DA RIBALTA
AONDE SE OUVIAM OS MARTÍRIOS
DE GRITOS E DE FOME NA CEGADA.
DEPOIS DE TUDO ABRI O LENÇOL ESTAVA FRIO
COMECEI A ADORMECER E ATÉ HOJE.
VEJO NA PENUMBRA MAS NÃO ME VI A MIM HOJE
ESTAVA PÁLIDO MAS DESEJOSO DE PARTIR
RUMO A UM FESTIVAL DE CONTOS
ALI ESTARIA NO FIM DO DIA
AONDE SE REZAVAM OS MESMOS CONTOS TODO O DIA.
SIM ESTARIA NO FIM DO DIA.
DEUS ESTÁ LIVRE E CONTIGO.
ALINHAVAR O SEU AMOR E PAIXÃO DE MAIS
Data de publicação:
Segunda-feira, 26 Maio, 2008 - 21:24
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