É tão triste
que eu faço uma prece
por tantas almas em um calabouço
perdidas, vazia em alvoroço
por uma vida tão sombria.
É tão triste
que eu já não entendo
quantos jovens vivendo
sem vida. . .
morrendo,
por uma vida tão vazia.
É tão triste
que eu confesso
fazer parte deste universo
faz-me virar réu confesso
da minha própria loucura
e poesia.
alexandre
Comentários
Arnault / A. Montalvan
Belo poema, a condição de poeta, carrega esta cina de uma sensibilidade estilo faca de dois gumes, ela nos leva a perceber a beleza de coisas ínfimas, mas, consegue decifrar a tristeza e sua empatia...
Belo poema ... Parabéns.