Dei comigo a pensar
Porque gosto de escrever
Porque gosto de rimar
E a tinta fazer correr
De onde me veio este saber
À quanto tempo guardado
Escrevo pra quem quiser ler
O que no peito tenho calado
Não foi um caso pensado
Quase que veio por magia
Apareceu por acaso
Na minha caligrafia
A rima quase sorria
Tal foi a devoção
E na tinta que corria
Eu deixei meu coração
Quase escrevo em oração
Para quem me quiser ler
Dou asas à imaginação
E esqueço que não sei fazer….....Setembro 2007
Antónia Ruivo